Arquivo mensal: maio 2012

take a break

Sinto um vazio no peito e uma raiva que às vezes é extremamente difícil de conter. Eu luto fortemente contra mim mesma e contra o mundo, para que mudanças que nunca aconteceram, finalmente se concretizem. Mas tudo continua sempre igual. Situações muito empolgantes tem estado presentes na minha vida e eu fico mais feliz do que nunca, e então, tudo desmorona. Parece que estou constantemente em uma montanha russa…dou voltas e voltas e então paro. Aí entro novamente. E isso não acaba. Estou cansada. Queria apenas que certos acontecimentos durassem mais de duas semanas. Sabe como? Cansei de brigar, de ficar de fora, de ser ignorada, de não ser cumprimentada. Cansei de ver coisas erradas sem poder fazer nada, mas entendi que preciso parar de me intrometer na vida alheia e de me preocupar com os problemas dos outros. Entendi que nem tudo precisa ser tão complicado como todo mundo pensa. Entendi que amigos nunca serão irmãos, mas que melhores amigos são de coração. Entendi que o tempo não espera você resolver fazer alguma coisa, temos que aprender a adaptar nossas vidas na correria do mundo. Entendi que não existe amor à primeira visto, que este, sempre é conquistado com o tempo, e envolve confiança, admirição e respeito. Entendi que paixões não passam de um mês e que nada pode te ferir se você não permitir.

Resolvi ter meu tão sonhado momento “take a break” e acho que todo mundo deveria tê-lo um dia. Pra organizar a vida, de verdade. Não é organizar fazendo listas e escrevendo tarefas na agenda que estão pendentes. É organizar realizando essas tarefas, fazendo a mudança acontecer. Ver suas metas sendo atingidas e sentir que você está cada dia mais  perto de cumprir com os seus objetivos. Mas pra isso, não se pode levar tudo como sempre, é preciso estar quieto, não dar brecha para brigas e importância para provocações; é preciso estar bem consigo mesmo, limpar a vida e dar um “restart” no coração. É preciso respirar fundo e pensar duas vezes antes de dizer qualquer coisa. É preciso cuidar de si, da alma e da cabeça. “Take a break” é dar um tempo sem pará-lo, é parar de deixar que o mundo modifique suas crenças e opiniões, é parar de deixar, finalmente, se influenciar, é criar seus próprios pontos de vista. E quando achar que está pronto para sair da casca, se permita voar sem limites.

Focos

Tem uma coisa que nunca consegui ter de verdade: Foco. Sabe quando você quer muito uma coisa? ou várias coisas? Então, aí você tem que lutar, batalhar pra fazer acontecer. Pra isso é preciso ter foco. Uma coisa que poucos de fato, possuem. É por isso que sempre vemos pessoas que conseguem coisas que queremos, que nós não conseguimos. Elas tem foco. Elas tem em mente o que querem, se mantém no caminho e não desviam o olhar daquilo, não deixam que nada as atrapalhe. Mas na teoria é tudo muito lindo. Nada disso é tão fácil quanto parece.

Pense em algo que você quer muito, mais do que tudo. Agora, pense nas coisas que tem que fazer para conseguir isso. Então, pense em tudo o que pode dar errado no caminho. E se alguma dessas coisas que podem dar errado, realmente der, o que você vai fazer para solucionar o problema. E é assim mesmo, para conseguir algo, realmente tem todo esse processo. Mas, complicado mesmo, fica quando essas coisas que podem dar errado, envolvem sentimentos. Sentimentos que você não imaginou sentir, sentimentos por alguém, que até ontem, você nem tinha reparado que existia. Ou sentimento de rejeição. Ou de culpa. Ou pior, frustração por não ter conseguido realizar alguma meta que você havia estipulado.

Não pense que estou ecrevendo esse post para lhe dar a fórmula mágica de como resolver tudo isso. Porque isso eu também não sei. Minha intenção é, deveras, apenas para compartilhar esses pensamentos que me atormentam, que eu sei que você que está lendo, também possui.

A culpa é o maior inimigo pra alguém que possui um objetivo difícil de ser alcançado. Por exemplo, você quer passar no vestibular de medicina. Pra isso, todo mundo sabe que tem que estudar muito. Todo dia, o dia inteiro. Aí, chega um dia que você está cansado e não estuda, passa o dia assistindo tv e aproveitando sua vida. Quando vai dormir, começa a pensar que não deveria ter feito aquilo, que devia ter sido mais responsável, porque enquanto via televisão, algum concorrente seu estava estudando. Primeiro, você pensa que pode recuperar o tempo perdido no dia seguinte, mas depois percebe que isso não vai mais ser possível, que esse tempo foi perdido, e você não pode recuperá-lo. E começa a pensar em desistir, parece que a culpa vai te matar. Porque com certeza, o que você pensa é que isso vai te tirar a chance de fazer medicina. Talvez tire mesmo, e você pode ficar se culpando pra sempre, ou pode começar a pensar em uma nova estratégia para voltar ao páreo e sair na frente dos concorrentes.

O fato é que, se manter focado o tempo todo é muito difícil. Muito mais do que parece. Ao mesmo tempo que você quer viver pra realizar seu objetivo, seu sonho, você simplesmente, quer viver, aproveitar a vida enquanto pode. Não se culpe se um dia você perder o foco. Não pense em desistir ou que isso nunca dará certo. Ao invés de ficar pensando que você sempre faz tudo errado (porque é isso que a gente sempre pensa), pense em uma nova estratégia para voltar ao caminho. Garanto que se você se mantiver sempre à disposição para mostrar uma carta que estava escondida, você sempre vai conseguir voltar ao páreo, e sinceramente, será nesse momento, tendo esta atitude, que você vai eliminar concorrentes. Eu acho né.

Pendências

” Hoje eu queria falar sobre aquela velha sensação de que alguma coisa está errada. Nó na garganta. Frio na barriga. Aperto no peito. São  descrições físicas, pra algo que na verdade, acontece na alma. Eu sei, você já fez a prova de matemática, já arrumou seu quarto, levou o cachorro pra passear e até fez aquele favor que estava a séculos prometendo pra alguém. Por fora tudo parece certo, mas alguma coisa ainda está incomodando você.

Admita comigo. Ainda falta uma coisa. O seu maior segredo. Algo que você nunca superou, e jura “pela morte da sua mãe” que acabou e não faz a menor diferença na sua vida.  Eu sei que quando você está sozinha, volta lá e relembra de tudo. Pesquisa sobre a vida dele (ou dela). Abraça a foto. Sabe o que é isso? Pendências da vida.

A gente tem a mania idiota de dividir o tempo em três partes (passado-presente-futuro), e dizer pra todo mundo que isso ou aquilo ficou definitivamente para trás. Quer saber o que eu penso? As coisas  – e principalmente as pessoas – nunca ficam pra trás. Elas ficam é mais lá pra dentro. Guardadas. Abandonadas. E raramente, esquecidas.

Acredito que nós somos tudo aquilo que vivemos e sentimos. Deixar alguma coisa pra trás não nos faz mais fortes ou maduros. Aprender a lidar com essa isso sim. Mas, tal feito a gente não consegue “deixando pra trás” e sim, cutucando, sentindo, conversando e principalmente, vivendo.

Quando a gente não coloca um fim de verdade, uma hora ou outra, certas coisas (e sentimentos) voltam à tona. Quando escrevo fim de verdade, não estou me referindo ao tão temido adeus. Até porque pra mim, essa palavra não quer dizer absolutamente nada. Já disse muito adeus querendo dizer “fica mais”, e “oi” querendo dizer “sai fora”.

Tem a ver com o que a gente realmente sente, e o que a gente acaba fazendo. Por isso sempre digo: Antes de virar a página, certifique-se que já realmente fez isso por dentro. Você com você mesmo. Se não, grite, chore, escreva cartas, mande flores… Faça o que tiver que fazer. Mas não deixe pra depois, uma coisa que acontece agora.

Aprendi com o tempo que enquanto não for a hora do ponto final, a história vai continuar acontecendo. Em segredo, com virgulas ou sem vírgulas. Se não fora, dentro da gente.

As pendências que mais no sufocam são aquelas já tentemos nos desfazer diversas vezes. O segredo? Viver o resto.  As reticências (ou o pra sempre) nada mais são do que três vezes o ponto final (o fim).”

 

Fonte: Depois dos Quinze

Falling Love

Tem um assunto específico que mexe com o coração, a cabeça, o corpo, a vida… de qualquer garota. Se apaixonar. Há várias maneiras disso acontecer. À primeira vista, à segunda, com o tempo… por um amigo, por uma pessoa desconhecida, pelo ídolo, pelo primo, pelo cara mais popular do colégio… enfim, se apaixonar é um assunto muito variável e sempre depende muito do caso. Mas tem uma parte disso tudo que serve pra qualquer situação. A maneira como lidamos com a paixão e com a pessoa pela qual nos apaixonamos. Seja quem for, sempre tem um quê que você usa para diferenciá-la das outras pessoas, uma maneira diferente de tratá-la.

Tremer, coração acelerado, mãos suando, gaguejar, falar demais… é uma coisa que todas as paixões tem em comum. Você vê a pessoa e já fica sem reação, não sabe o que fazer, e o mais engraçado e que você sempre acaba fazendo algo que se arrepende demais e fica se achando A idiota. Sempre. Quando estamos apaixonados parece que tudo muda. O sol brilha mais forte, a noite nos deixa mais inspirados, a chuva faz com que pensemos e imaginemos mil coisas, você dorme pensando na pessoa e acorda querendo encontrá-la logo. Mas, o maior problema das paixões, é que na maioria das vezes, você se apaixona e a pessoa não se apaixona por você.

Por exemplo, você foi, sei lá, pra um barzinho ou pra balada. Aí, chega um garoto que você nunca tinha reparado que tá muito afim de te beijar, você olha melhor e acaba cedendo. Aí, o que acontece? Você se apaixona, porque percebe que ele é gente boa, gatinho e essas coisas. Mas, incrível, ele não se apaixonou por você também. O que fazer? Sempre dizem “esquece” ou “deixa pra lá” ou até “finje que não tá nem aí, que ele corre atrás”. Mas quem disse que é fácil? Você olha pra ele e lembra de como ele é incrível e cheiroso, ou de como ele fica lindo com aquela camiseta, e aí é impossível simplesmente  “deixar pra lá”. O pior ainda é quando você tenta uma comunicação com o garoto e ele não dá a mínima pra você, parece que isso vai te corroendo e você tem que fazer com que ele goste de você, mais como uma obrigação. E não é assim. Não pode ser assim. Não dá pra esquecer de repente e também não dá pra viver nessa agonia. Mas eu te falo uma coisa. Lembre-se sempre de que paixão é coisa passageira. Não adianta toda vez que você ficar com um menino pensar que ele vai ser seu namorado, que vocês vão casar e todas as noites ficar imaginando vocês dois juntos e a casa linda que vocês vão morar. Isso não vai acontecer. Sério mesmo. O cara com quem você vai construir tudo isso que você sonha não vai ser aquele que você pegou no sábado à noite. O cara do seu futuro, vai ser aquele seu melhor amigo que te deixa com dor na barriga de tanto rir, que ouve suas crises sem questionar, que te abraça e diz que tudo vai ficar bem. Vai ser aquele cara que liga só pra ouvir sua voz, que se preocupa, que sai de uma prova ou compromisso e te manda uma mensagem dizendo como foi. Vai ser aquele cara que não se importa se você é gorda ou magra, se você usa salto ou prefere tênis, se você é a que usa vestido ou prefere jeans. Vai ser aquele cara que vai abrir mão de sair de casa no final de semana, pra passar o dia assistindo filme com você, aquele que vai te levar no cinema e não vai se importar se você demora horas pra resolver que roupa vai usar. Vai ser aquele cara que não vai deixar você imaginando e sonhando coisas para viver com ele, ele vai tornar tudo isso realidade antes mesmo se você pensar sobre isso. Então, não fique agoniada, pensando na paixão eterna que você vai sentir pelo carinha que você beijou no barzinho, ou se preocupando se ele vai querer ficar com vc de novo ou não. Só beija e curte. O cara certo vai vir desfarçado. Na hora certa ele vai tirar a fantasia e mostrar que ele é a pessoa certa. E não aquele tonto que se acha o tal porque você fica mandando mil mensagens pra ele mostrando desespero.

Como surgiu o dia das mães?

O dia tá chegando, e pra impressionar, que tal contar pra sua mãe como o dia dela surgiu?

Homenagem à deusa mãe

Na Grécia antiga, as pessoas celebravam o início da primavera homenageando a deusa Reia, mãe de todos os deuses do Olimpo. Os egípcios e romanos também comemoravam a mesma data. A festa incluía, entre outros rituais, comer bolo de mel e presentear pessoas com flores logo pela manhã.

Apenas um feriado católico

No século XVII, os ingleses definiram o mothering day, ou algo como “dia da maternindade”. A ideia era  incentivar a volta dos fiéis para a igreja onde foram batizados (chamadas de Igreja Mãe). Mas, pouco tempo depois, a Igreja Católica ampliou o conceito para homenagear também a mãe de carne e osso.

O começo do dia das mães moderno

Quem deu à data a cara que ela tem hoje foi a americana Anna Maria Jarvis. Ela perdeu a mãe em 1905 e entrou em depressão. Para animá-la, suas amigas decidiram fazer uma reunião que celebrasse a memória da mãe dela. Anna gostou tanto da ideia que começou uma campanha para que a data homenageasse todas as mães americanas.

Quando virou uma festa oficial

Muito esforço depois, o governador do estado de Anna, a West Virginia, incorporou a celebração ao calendário oficial, em 26 de Abril de 1910. Quatro anos depois, o presidente Thomas Wilson fez a data valer em todo o país e determinou que ela seria comemorada sempre no segundo domindo de maio.

Por que as mães ganham flores

Por anos, Anna enviava cravos brancos na data para serem distribuídos nas igrejas. Para ela, a cor da flor simbolizava pureza, fidelidade e amor. Antes eles eram distribuídos de graça, mas depois passaram a ser vendidos.

Se arrependimento matasse…

A data virou um evento comercial e Anna, que só queria incentivar a união familiar, gastou toda a herança da família fazendo uma campanha para tentar cancelar o feriado. Não deu certo e ela morreu na pobreza.

A comemoração no Brasil

No Brasil, o primeiro Dia das Mães doi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de Maio de 1918. Mas a data só se tornou oficial em 1932, com a decisão do então presidente, Getúlio Vargas.

Alegria dos comerciantes

Apesar da luta de Anna, o Dia das Mães se tornou um sucesso comercial. Hoje, é a segunda melhor data do ano para vendas, ficando atrás do Natal. As chamadas de longa distância, restaurantes e correios também bombam!

 

Agora que você já sabe toda a história, no domingo, acorde sua mãe com um beijo, um café da manhã na cama, sente ao lado dela e conte tudo o que você acabou de aprender sobre o dia dela, se ela se impressionar, ponto pra você 😉

 

Fonte: Capricho

Projeto Jaqueta de Couro.

 

No meu aniversário de 18 anos eu fiz uma Wishlist e nela incluía uma Jaqueta de Couro. Entre outras coisas que eu sonho todos os dias em conseguir. Nem preciso dizer que muita coisa mudou desde aquele dia. Novos amores que chegaram e já acabaram, amigos que nem converso mais e amigos que reencontrei. Mas apesar de sonhar em realizar aquela Wishlist, nunca achei que aconteceria mesmo.

Sonhos apesar de tudo, são como esperança nas nossas vidas. Alguns a gente sonha só por sonhar, só pra ter algo incrível pra esperar, só pra não deixar de acreditar que por mais ruim que coisas possam ser, coisas boas ainda podem acontecem. E existe aquela velha história de que não adianta você só sonhar, você tem que lutar. Mas eu digo uma coisa, pra um sonho realmente virar realidade, você tem que acreditar. É claro que você tem que lutar, porque se você não fizer nada, não adianta querer. Mas por outro lado, se você só lutar, sem acreditar, nada vai acontecer. A força que um sonho bem sonhado tem na nossa vida é imensa, maior que tudo que possa estar ao nosso redor.

Há algum tempo eu andava meio desanimada com esses sonhos que eu tenho guardados aqui. Porque já fiz tanta coisa pra realizar eles e nunca nada aconteceu…Mas sabe de uma coisa? Tudo tem seu tempo. Você pode achar clichê, mas é muito real. O que acontecia, é que eu tava sonhando coisas erradas na hora errada. E tem disso mesmo viu. Sonhos tem que ser certos. Na hora certa. E quando o universo conspira a nosso favor, nada pode nos tirar isso. Quando dá certo, dá certo e pronto.

Há duas semanas eu conheci uma pessoa, que sinceramente, nunca achei que fosse trocar uma palavra. No começo, eu vi aquilo como uma forma de conseguir realizar um sonho, mas depois eu percebi que não era nada disso. Eu gosto dessa pessoa pelo que ela é, pela forma como ela é comigo, pelas nossas conversas e risadas, mesmo que via internet. E essa pessoa virou meu amigo. Meu melhor amigo. E tudo mudou desde então. Eu já não vejo mais meus sonhos, como sonhos. Vejo eles como algo que faz parte da minha vida, e estão guardados numa caixinha esperando a hora de aparecer. E honestamente, nem tenho pensado muito nisso. Ando vivendo de modo a pensar nos meus objetivos, como a faculdade. E os sonhos, são sonhos, estarão lá sempre, e na hora certa tudo vai acontecer.

Mas o que isso tem a ver com a jaqueta de couro? Eu achei que ia demorar mais de um século pra eu comprar uma jaqueta de couro, nem lembrava mais desse sonho. Mas há duas semanas eu encontrei uma na casa da Carol e ela me emprestou. E quando eu tava usando a jaqueta dela, eu percebi o quanto o sonho está real na minha vida, o quanto o sonho está vivo em mim. E resolvi comprar a jaqueta de couro. Procurei, procurei e encontrei e nesse final de semana finalmente realizei o sonho da Jaqueta de Couro. Posso dizer que a jaqueta marca uma nova fase, que eu estou amando viver.

É sexta, tempo de ser feliz!

Eu ando sumida daqui e peço descuulpas, mas essa semana tive um monte de coisas pra fazer, mas em compensação, eu preparei vários posts superlegais pra colocar aqui, e pra começar quero colar um texto da Polliana Aleixo que acabei de ler e simplesmente amei.

 

tempo-de-ser-feliz

” Resolvi dar um tempo pro coração, ele merece, não é mesmo? Ser intensa cansa, dá dor de cabeça e tira algumas noites de sono. Resolvi que é hora de vestir meu melhor vestido e sorriso e sair por aí distribuindo gentileza. O mundo precisa de mais gentileza e menos cara amarrada. E abraços! Mas aquele abraço apertado e que faz a gente fechar os olhos, que é pra ser verdadeiro.

Resolvi fazer uma limpa, estou mais seletiva. Confiar e entregar minhas melhores risadas a gente falsa estava me fazendo doer, o coração estava reclamando. Andei radicalizando. Vacilou, risquei do carderninho.

É tempo de acolher gente do bem e de riso fácil, gente que é feliz e sabe disso, sou dessas. Resolvi que do meu lado só vai andar quem quiser estar ao lado mesmo, não na frente ou atrás. Se é pra andar, andaremos juntos, se é pra correr, corrermos juntos e se é pra levar uns tombos, levaremos juntos, mas tem que rir, porque rir de si é o melhor remédio.

Resolvi ouvir as músicas que fazem meu coração pulsar, velha, nova, boba, clássica, me fez rir eu dou o “play”, não importa. Num domingo a tarde vou colocar meu melhor short e uma dessas blusas velinhas e gostosas, soltar os cabelos e colocar meu som pra tocar alto, vou dançar e rodopiar pela sala.

Daqui pra frente farei tudo que gostava de fazer antes e parei porque achavam estúpido, quero ser estupidamente estupida! E quero muitos estúpidos pra fazer estupidezes comigo! Quero levar as coisas menos a sério e rir feito criança de cinco anos em festa com pula-pula, é tempo de ser feliz!

Resolvi rasgar meus jeans, andar de bicicleta e assistir o pôr do sol na praia. Vou sair por aí desejando felicidade aos casais, esperança as crianças, paciência e cautela aos adolescentes, paz e amor aos idosos. Parei de me procurar, porque uma hora a gente se encontra. Acontece, aqui ou ali, você se acha, é só parar de procurar. Parei de andar nas linhas, estou arriscando umas curvas, me perdendo pra achar atalhos. Parei de querer quantidade, agora eu quero qualidade.

Resolvi que todo mundo merece a chance de ser feliz, todo mundo merece aquela mãozinha, e que fique aqui registrado, todos sabem onde me encontrar, estarei aqui quando precisarem.

Apenas dê um tempo pro seu coração e sorria. Relaxe que o resto flui, pois quando o mar está tranquilo todos os barcos podem navegar. E que fique aqui uma mensagem da querida Cora Coralina, “não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.” 

Dê um tempo ao seu coração.”